quinta-feira, novembro 21, 2024
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X Amplia Litígios Legais e Adiciona Twitch ao Caso de Boicote Publicitário

X Incluirá Twitch em Processo Judicial por Conspiração Ilegal de Boicote Publicitário

A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, adicionou a plataforma de streaming Twitch à sua lista de réus em um processo que, segundo alegações, envolve uma conspiração ilícita para prejudicar a publicidade na plataforma. A ação, que já tramita desde agosto, passou a incluir a Twitch, uma propriedade da Amazon, em uma grave acusação de tentativa coletiva de monopolizar os anúncios publicitários.

O processo critica diretamente a Global Alliance of Responsible Media (GARM), uma iniciativa agora extinta que, em sua função, tratava de segurança de marca e discurso de ódio. Os advogados do X alegam que a GARM, com a conivência de grandes anunciantes, reteve bilhões de dólares em receitas publicitárias, sem a devida justificativa, do que era o Twitter.

Após o encerramento das atividades da GARM, a World Federation of Advertisers (WFA) se posicionou contrariamente à ação judicial, alegando falta de recursos para operar a GARM durante as disputas legais. A incorporação da Twitch ao caso ressalta a determinação do X em prosseguir com o litígio, mesmo após declarar a descontinuidade da GARM. Recentemente, a Unilever foi retirada do caso após um acordo não divulgado.

O novo desdobramento do caso revela que pelo menos 18 empresas associadas à GARM, incluindo nomes conhecidos como Mars e CVS Health, suspenderam seus anúncios no X entre novembro e dezembro de 2022, sendo que a Twitch, supostamente, não adquiriu publicidade na plataforma desde então.

Desde a aquisição do Twitter por Elon Musk em 2022, a plataforma tem enfrentado uma significativa queda nas receitas publicitárias, em grande parte devido a demissões em massa nas equipes de vendas e mudanças nas políticas de moderação. As controvérsias relacionadas ao comportamento de Musk em relação a anunciantes que se afastaram da plataforma, incluem comentários hostis que não ajudaram a atrair novos investimentos.

O CEO da WFA, Stephan Loerke, expressou otimismo sobre o resultado do processo, prevendo que a decisão judicial evidenciará a conformidade do X com as regras de concorrência do mercado.

A questão levanta preocupações não apenas sobre o futuro financeiro do X e da Twitch, mas também sobre a viabilidade de outros serviços de streaming e redes sociais que operam em um ambiente publicitário cada vez mais estrito e competitivo. Com a inclusão da Twitch, a trama desse processo se torna ainda mais intrincada, refletindo a tensão entre as grandes plataformas digitais e suas estratégias de monetização.

Fontes: Reuters.

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