Nota de Pesar pela Perda de Roselene Cândida Alves: Um Exemplo de Luta pelos Direitos Humanos
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lamenta profundamente a partida de Roselene Cândida Alves, uma notável servidora pública, arquivista e ativista dos direitos humanos, cujo legado na defesa das pessoas com deficiência é inegável. Roselene, uma mulher autista diagnosticada aos 38 anos, dedicou sua vida à promoção da inclusão e à luta por uma sociedade mais justa, especialmente no que diz respeito às mulheres.
No âmbito do MDHC, onde atuava pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), Roselene se destacou na pauta de reparação histórica das pessoas afetadas pela hanseníase. Seu comprometimento com a causa era evidente não apenas em suas palavras, mas em suas ações, que buscavam sempre promover dignidade, respeito e visibilidade para as pessoas com deficiência.
Graduada em Arquivologia e com um mestrado em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB), Roselene estava em processo de doutorado, uma prova de sua incessante busca pelo conhecimento e pela transformação social. Sua trajetória de vida, marcada por desafios, foi transformada em um poderoso ativismo que proporcionou acolhimento e esperança a muitos.
O impacto do trabalho de Roselene reverberou entre seus colegas ativistas e membros da comunidade, tornando-a uma fonte de inspiração. Em um momento de dor e luto, o MDHC, em conjunto com o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), expressa suas condolências aos familiares e amigos de Roselene, além de todos aqueles que foram tocados pela sua força e generosidade.
A partida de Roselene Cândida Alves não é apenas uma perda para seus entes queridos, mas para todos os que acreditam em um mundo mais inclusivo e respeitoso. Sua voz continuará ecoando nas lutas por igualdade e respeito aos direitos humanos.
Perguntas Frequentes sobre Roselene Cândida Alves e a Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência
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Quem foi Roselene Cândida Alves?
- Roselene Cândida Alves foi uma servidora pública, arquivista e defensora dos direitos humanos, reconhecida por sua luta em prol das pessoas com deficiência, especialmente mulheres autistas.
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Qual foi o impacto de seu trabalho no Ministério dos Direitos Humanos?
- Roselene atuou na Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, focando em temas como a reparação histórica das pessoas atingidas pela hanseníase, promovendo inclusão e dignidade.
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Como Roselene se destacou como ativista?
- Diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista aos 38 anos, ela transformou sua experiência pessoal em ativismo, defendendo os direitos e a visibilidade das pessoas com deficiência.
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Qual era a formação acadêmica de Roselene?
- Roselene era graduada em Arquivologia, possuía um mestrado em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) e estava cursando doutorado na mesma instituição.
- Como o MDHC e o Conade reagiram à sua morte?
- Ambos expressaram seu pesar e prestaram solidariedade aos familiares, amigos e a todos que foram impactados pelo trabalho e pela luta de Roselene, reconhecendo seu legado na defesa dos direitos humanos.