Electronic Arts deixa escapar oportunidades de adquirir Guitar Hero, Call of Duty e Blizzard

Electronic Arts Perde Oportunidades e Consolida Sucesso com Suas Próprias Franquias

A Electronic Arts (EA), fundada em 1982 por Trip Hawkins, é reconhecida como uma das principais publicadoras de jogos do mundo. No entanto, sua trajetória poderia ter sido ainda mais impressionante, caso não tivesse deixado escapar oportunidades para adquirir grupos renomados e franquias icônicas, incluindo a Blizzard e os sucessos Guitar Hero e Call of Duty.

Em recente entrevista ao canal Grit, Bing Gordon, ex-chefe criativo da EA, revelou que a companhia perdeu várias chances que acabaram sendo aproveitadas pela rival Activision. Gordon não hesitou em elogiar Bobby Kotick, ex-CEO da Activision, por sua habilidade em identificar e manter intactas as equipes criativas que levaram a empresa a conquistas significativas no mercado de games.

Um dos exemplos mais notáveis é o histórico da franquia Call of Duty, que originalmente tinha todos os seus 22 membros da Infinity Ward trabalhando na EA. Nomes como Vince Zampella, Grant Collier e Jason West foram cruciais para o sucesso de Medal of Honor: Allied Assault, mas optaram por seguir à frente, lançando-se na empreitada que se tornaria Call of Duty sob a égide da Activision.

Apesar da perda de algumas das franquias mais queridas do público, a EA conseguiu consolidar seu próprio portfólio de sucessos. Hoje, suas séries esportivas anuais, como Madden e EA FC, são responsáveis por grandes vendas e mantém a companhia no topo do mercado de jogos.

Além disso, a Electronic Arts detém a lucrativa série The Sims, que continua sendo bem-sucedida por meio de atualizações constantes e lançamentos de pacotes e expansões. A empresa ainda aposta no potencial de Battlefield, sob a liderança de Zampella, que, após deixar a Infinity Ward, fundou a Respawn Entertainment.

Entretanto, os últimos anos não têm sido isentos de desafios para a EA. A companhia não alcançou os resultados esperados com o título Dragon Age: The Veilguard e o remake de Dead Space, o que levou à pausa da franquia.

Olhando para o futuro, resta saber se a Electronic Arts conseguirá retomar o fôlego e capitalizar sobre suas próprias inovações para permanecer relevante em um mercado sempre competitivo.

Fonte: GameSpot

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